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#70172
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prova:
774
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questão 1
simulado
•
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
2015
•
Consulplan
•
Prefeitura de Juatuba - MG
•
Professor de Educação Básica I
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Texto
Os pobres homens ricos
Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa?vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.
“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava
Bernard Shaw
. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:
“Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como
Ruskin, Willian Morris, Kropotkin
– têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam?se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”
Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê?lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.
Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê?lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres?diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010
.)
O “apetite social", segundo o texto,
A
constitui na vaidade dos homens ricos em ter mais do que podem e distribuir suas riquezas com os demais.
B
revela-se como o desejo dos homens ricos em fazer a sociedade mais igualitária e feliz, é um olhar além de si mesmo.
C
revela-se como uma utopia dos homens mais abastados em fazer da sociedade em que estão inseridos, um ambiente mais feliz.
D
constitui na ambição dos homens ricos em acumular apenas riquezas materiais, mas ter um olhar de compaixão para os menos favorecidos.
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#70173
•
prova:
774
•
questão 2
simulado
•
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•
edital
Português
•
Pontuação
|
Uso do Ponto, do Ponto de Exclamação e do Ponto de Interrogação
2015
•
Consulplan
•
Prefeitura de Juatuba - MG
•
Professor de Educação Básica I
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Texto
Os pobres homens ricos
Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa?vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.
“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava
Bernard Shaw
. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:
“Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como
Ruskin, Willian Morris, Kropotkin
– têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam?se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”
Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê?lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.
Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê?lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres?diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010
.)
“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa-vida. Vejam que país, que tempo, que situação!”
(1º§) O emprego da exclamação, no excerto anterior, tem o sentido de
A
alegria.
B
desejo.
C
espanto.
D
desprezo.
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questão 3
simulado
•
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•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
2015
•
Consulplan
•
Prefeitura de Juatuba - MG
•
Professor de Educação Básica I
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Texto
Os pobres homens ricos
Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa?vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.
“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava
Bernard Shaw
. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:
“Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como
Ruskin, Willian Morris, Kropotkin
– têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam?se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”
Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê?lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.
Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê?lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres?diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010
.)
Associe as duas colunas de acordo com o sinônimo das palavras empregadas no texto.
1.
insultuoso (1º§)
2.
cínico (2º§)
3.
agiota (2º§)
4.
pasmosa (4º§)
5.
ambicionada (5º§)
( )
cobiçada
( )
admirável
( )
ofensivo
( )
petulante
( )
usurário
A sequência está correta em
A
4, 5, 2, 3, 1.
B
5, 4, 1, 2, 3.
C
5, 2, 3, 4, 1.
D
3, 1, 5, 2, 4.
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774
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questão 4
simulado
•
prova
•
edital
Português
•
Interpretação de Textos
|
Figuras de Linguagem
2015
•
Consulplan
•
Prefeitura de Juatuba - MG
•
Professor de Educação Básica I
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Texto
Os pobres homens ricos
Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa?vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.
“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava
Bernard Shaw
. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:
“Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como
Ruskin, Willian Morris, Kropotkin
– têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam?se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”
Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê?lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.
Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê?lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres?diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…
(BRAGA, Rubem. 200 Crônicas escolhidas. 31ª Ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010
.)
“Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro.”
(5º§) Essa frase contém um exemplo de figura de linguagem denominada
A
catacrese.
B
hipérbole.
C
pleonasmo.
D
metonímia.
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simulado
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•
edital
Português
•
Morfologia
|
Adjetivos
|
Substantivos
2015
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Os pobres homens ricos
Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de boa?vida. Vejam que país, que tempo, que situação! A vida deveria ser boa para toda gente, o que é insultuoso é que o seja apenas para alguns.
“Dinheiro é a coisa mais importante do mundo.” Quem escreveu isso não foi nenhum de nossos estimados agiotas. Foi um homem que a vida inteira viveu de seu trabalho, e se chamava
Bernard Shaw
. Não era um cínico, mas um homem de vigorosa fé social, que passou a vida lutando, a seu modo, para tornar melhor a sociedade em que vivia – e em certa medida o conseguiu. Ele nos fala de alguns homens ricos:
“Homens ricos e aristocratas com um desenvolvido senso de vida – homens como
Ruskin, Willian Morris, Kropotkin
– têm enormes apetites sociais… não se contentam com belas casas, querem belas cidades… não se contentam com esposas cheias de diamantes e filhas em flor; queixam?se porque a operária está malvestida, a lavadeira cheira a gim, a costureira é anêmica, e porque todo homem que encontra não é um amigo e toda mulher não é um romance… sofrem com a arquitetura do vizinho…”
Esse “apetite social” é raríssimo entre os nossos homens ricos; a não ser que “social” seja tomado no sentido de “mundano”. E nossos homens de governo têm uma pasmosa desambição de governar. Vi, há tempo, um conhecido meu, que se tornou muito rico, sofreu horrorosamente na hora de comprar um quadro. Achava o quadro uma beleza, mas como o pintor pedia tantos contos ele se perguntava, e me perguntava, e perguntava a todo mundo se o quadro “valia” mesmo aquilo, se o artista não estaria pedindo aquele preço por sabê?lo rico, se não seria “mais negócio” comprar um quadro de fulano.
Fiquei com pena dele, embora saiba que numa noite de jantar e boate ele gaste tranquilamente aquela importância, sem que isso lhe dê nenhum prazer especial. Fiquei com pena porque realmente ele gostava do quadro, queria tê?lo, mas o prazer que poderia ter obtendo uma coisa ambicionada era estragado pela preocupação do negócio. Se não fosse pelo pintor, que precisava de dinheiro, eu o aconselharia a não comprar.
Homens públicos sem sentimento público, homens ricos que são, no fundo, pobres?diabos – que não descobriram que a grande vantagem real de ter dinheiro é não ter que pensar a todo momento, em dinheiro…
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“Um amigo meu estava ofendido porque um jornal o chamou de
boa-vida
.”
(1º§) A palavra sublinhada na frase anterior faz o plural da mesma forma que
A
ave-maria.
B
auto-escola.
C
má-língua.
D
guarda-roupa.
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